Curtindo o feriadão numa praia belíssima do Nordeste brasileiro, neste sábado 23 de abril meu coração está em Sanja. Ana Maria, minha mãe, completa sete décadas de uma vida de trabalho e devoção à família.
Não foram poucos os percalços que ela encontrou durante sua existência. Dificuldades que ela enfrentou, e superou, com retidão e dignidade.
A aparência frágil e a brandura no tratamento com o próximo escondem uma mulher que é uma fortaleza ímpar. Quem acompanhou sua trajetória sabe da bravura e sabedoria com que ela botou pra correr as tristezas decorrentes de algumas pesadas circunstâncias do destino.
Como filho, tenho muito orgulho de ser um “produto” da sua criação. E tenho certeza que, como educadora do ensino público, ela também plantou nos milhares de outros “filhos” os sólidos valores morais que sempre nortearam o seu caminho.
Lá nas alturas celestiais, Hélio (o marido), Augusto e Fiuca (os pais), como de hábito, devem estar tendo suas pequenas rusgas desimportantes. Grande e muito importante é a estima e admiração que todos eles têm por essa gigante mulher e mãe Ana Maria Bittencourt Lomônaco Borges.
Mãe, este filho errático que tenta ter um naco das suas virtudes, agradece a Deus por tê-la firme a seu lado nos momentos mais tormentosos.
Obrigado por tudo! Te amo!