domingo, 19 de agosto de 2012

“Brimo” mineiro

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Eleições municipais, Julian Assange ou julgamento do mensalão?

Nem um nem outros!

Sem novidades nos estímulos para escrever: comida. Boa comida!

A novidade é cruzar a borda de Minas e achar muito mais que costelinha de porco, queijo, cachaça e doce de leite.

Desde os dez anos em Caldas, MG, o neto de libaneses e fluminense de Macaé, Rafael Moisés, anda encantando quem passa pelo seu restaurante: Tenda do Habib.

À mesa, Rafael sempre teve intimidade com a comida da terra dos antepassados. Na cozinha, curioso e vocacionado para as caçarolas, aprendeu com a vovó a fazer os melhores sabores do Oriente Médio.

Antes de erguer a Tenda, perambulou por Campinas e Pinhal, onde granjeou amigos e o diploma de publicitário.

Há cinco anos, bem no centro da urbe mineira, uma antiga casa de esquina abriga atrás de uma fachada puída um estabelecimento simples, mas que respeita com fervor a milenar gastronomia árabe. O requinte está no conceito de se fazer o bom repasto.

Os pratos, além de deliciosos, vêm ao cliente, com o perdão do clichê, embalados naquele visual de “comer com os olhos”.

A abundância das porções fica ainda melhor com os preços justos praticados.

Na minha primeira [de muitas, espero] visita à Tenda do Habib, experimentei homos, esfirras de carne e de coalhada, quibe cru, quibe frito, charutinhos e arroz beirute. Este glutão e sua “habiba” desfrutaram de tal e tamanho banquete por apenas 62,50 “brimos”, bebidas inclusas. Juro que não conto pra ninguém que as sobremesas foram cortesia.

Detalhes: o pão sírio é servido fumegando e sobre o quibe cru o chef Rafael salpica cebolas fritas e adocicadas.

Em tempo: a prima pinhalense, Roberta Sucupira, que sabe tudo de cozinha e mais um pouco, foi quem indicou o restaurante, que eu, com prazer, indico, reindico e treindico aqui.

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Horário de funcionamento:

Sexta-feira: das 19 às 24h; Sábado: das 12 às 24h; Domingo: das 12 às 22h

Formas de pagamento: cheque ou dinheiro

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