quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Pão da Valéria


O pão foi concebido na atmosfera rural de Águas da Prata. Pra ser mais específico, no ambiente bucólico e montanhoso do Principado da Fonte Platina.

Aquela coisa homemade, sem pressa nem ingredientes meia-boca, feita com generosas colheradas de carinho para agradar família e amigos.

Escuta isso: farinha integral, castanhas do Pará, passas brancas e negras, açúcar mascavo, sal rosa, manteiga caipira e fermento de amor.

—Ô Valéria, como você pode privar o restante da humanidade de comer esse pão?

Clamores atendidos, viva!, e essa arte em forma de pão —artesanal, saudável e saborosa— está disponível para encomendas.

O restante da humanidade, sanjoanense e pratense, recebe o pão na porta de casa.
Encomendas pelo WhatsApp: 19 99952-5604.
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[na sugestão de consumo, o pão da Valéria foi lambuzado com geleia de damasco com flor de laranjeira da Fazenda Irarema]

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Pata Branca da Mantiqueira


Os italianos Parma e San Daniele, o espanhol Pata Negra. O presunto cru, que tem adoradores no mundo inteiro, tem nestes três selos de origem mencionados os mais famosos do planeta.

Cá neste torrão abençoado pelo crepúsculo e pela serra, que orgulho!, também há um prosciutto crudo que está seduzindo quem aprecia o paladar único desta carne de porco salgada e curada por meses.

Aplaudam o Pata Branca da Mantiqueira, concebido e exaustivamente testado pelo mestre Isaías Valim, o cara que é um pesquisador incansável, uma das maiores referências em carne de cordeiro no Brasil. De uns anos pra cá ele também está se especializando em curados e defumados. Já provei alguns da lavra dele e posso atestar o quanto talento e dedicação rendem surpreendentes sabores.

O Pata Branca da Mantiqueira é produzido artesanalmente com a técnica de cura que vem da antiga Roma. E, como todos, ele traz nas notas gustativas características singulares que só os suínos de cada região proporcionam. O autodidata Isaías Valim, errando e aprendendo, conseguiu com este presunto cru crepuscular, mais uma vez, demonstrar toda a sua expertise.

O porco é caipira, o Isaías é caipira, nós somos orgulhosamente caipiras. O Pata Branca da Mantiqueira é a caipirice avermelhada, salgada, curada, conservada.
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Contato com o produtor: 19 99775-2443


domingo, 24 de fevereiro de 2019

Quibe Cru


Achei meu quibe cru perfeito, ou melhor, eu fiz meu quibe cru perfeito. Depois de comê-lo assim em alguns pequenos restaurantes paulistanos, arrisquei na proporção carne/trigo que mais agrada meu paladar. Mais carne(600g) e menos trigo(100g). O vermelhinho acentuado não deixa só o prato mais bonito, ele fica muito mais gostoso. Hortelã, cebola picada, pimenta-do-reino, azeite e sal se juntam aos seiscentos gramas de patinho magro moído e cem gramas de trigo hidratado por quatro horas. Depois de hidratado, o trigo deve ser espremido com as mãos numa peneira para tirar o excesso de água.

Sobre o pão sírio: coisa mais do que séria. Não precisamos mais “importar” da 25 de Março o pão sírio verdadeiro. Aqui em São João, o Big Bom vende dois selos que não fazem feio —Pita Bread e Wickbold. Gosto mais do primeiro. 

PelamordeDeus!, gente, padarias por aí vendem um negócio esquisito que eles chamam de pão sírio. Massa grossa, amarelada, esfarela fácil. Só o formato circular é igual ao original, só...

Ainda o pão sírio: o amigo Michel Zimber deu uma dica bacana de como aquecê-lo antes de servir. Numa boca de fogão acesa, jogue o pão direto no fogo por alguns segundos e vire. Funciona.

Homus e babaganoush também estão na foto deste almoço de sábado. Deliciosos, corretíssimos, comprados da Damascus Cozinha da síria-crepuscular Lynn Lahham Midani.

Meu projeto de próximo quibe cru: fazê-lo como no Oriente Médio, com carne de cordeiro.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Capela de Santa Clara


Um dos últimos projetos de Oscar Niemeyer, a capelinha de Santa Clara fica dentro da Fazenda Rainha, propriedade de Roberto Irineu Marinho em São Sebastião da Grama, bem na divisa com Poços de Caldas.

Construída num platô com uma belíssima vista panorâmica, à altitude de 1.350m, cercada de cafezais e oliveiras, a pequena igreja existe para atender um pedido dos funcionários da fazenda, que podem assistir missa nela todo último sábado do mês.

O acesso bem fácil tem como ponto de saída a Queijaria Vaca Amarela (Av. João Pinheiro, 7346), no entorno da Represa Bortolan em Poços de Caldas. De carro, de bike ou caminhando, são 3km até uma porteira já dentro da Fazenda Rainha, em frente ao galpão de extração de azeite. Veículos devem ser estacionados ali.

Sempre fechada, mas sem nenhum aviso ou sinais de proibição, a porteira tem que ser vencida com a boa e velha pulada. Este último trecho a ser vencido —da porteira à capela— mede cerca de 1km para andar ou pedalar sem dificuldade.


sábado, 9 de fevereiro de 2019

Canto dos Xamãs


Sábado é dia de banho, diziam os antigos. 
Sábado é dia de banho no Canto dos Xamãs, diriam os mais contemporâneos.

Nesse pedaço de serra tão abençoado há alguns tesouros para lazer que oferecem harmonia com o entorno de natureza. 

O Canto dos Xamãs, com certeza, é um deles. Lugar que emana uma energia ecumênica, abastecido com uma água riquíssima em minerais, com uma vista espetacular, onde o cuidado paisagístico e os detalhes enchem os olhos e transmitem paz.

Sobre o banho terapêutico aos sábados: um mix herbal —lavanda, alecrim, mirra e pétalas de boldo—, colhido ali mesmo, tempera a água em que o vivente relaxa contemplando esse cenário de exuberância ímpar. 

O depois do banho aromático roga por uma ducha ao ar livre no solário, uma rede preguiçosa —é só pedir— e passos lentos para fotografar e conhecer detalhadamente esse bucólico recanto verde.

Bom para o corpo, bom para o espírito, um oásis para a alma!


Canto dos Xamãs - banhos terapêuticos
Estrada do Pico do Gavião - Águas da Prata, SP
Sábado, das 8 às 12h e das 14 às 18h
Reservas: 19 3642-2033 // WhatsApp: 11 98584-9991
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