Veneza, meados de março, fim de inverno. Clima gelado para viajantes dos trópicos, mas ameno para os nativos acostumados com os rigores da estação no hemisfério norte. 15oC com indumentária adequada é temperatura deliciosa pra bater perna no singular cenário de uma das cidades mais belas e surpreendentes do planeta.
Hordas de turistas de todos os cantos do mundo em todos os cantos da urbe italiana. As charmosas ruas estreitas e os canais testemunham os sons e cores da diversidade étnica.
Comércio sofisticado para bolsos abastados. Grifes em profusão. Africanos nas ruas oferecem peças fakes de bolsas de marca. As menos afortunadas também podem ostentar uma Louis Vuitton ou uma Prada. Piratas, também, em profusão.
Opções múltiplas para comer e beber. Desde pizzas e sandubas inofensivos nos cifrões até tabernas suntuosas onde o incauto deixa fácil três centenas de euros num repasto com sua amada. Estava nos meus planos devorar um carpaccio onde ele foi inventado, o Harry’s Bar. Um pouco de juízo impediu-me de trocar 100 euros por uma porção de carne crua fatiada. Confesso: mais do que o tino próprio, a sensatez alheia, da minha mulher, foi determinante para não cometer a extravagância.
Hordas de turistas de todos os cantos do mundo em todos os cantos da urbe italiana. As charmosas ruas estreitas e os canais testemunham os sons e cores da diversidade étnica.
Comércio sofisticado para bolsos abastados. Grifes em profusão. Africanos nas ruas oferecem peças fakes de bolsas de marca. As menos afortunadas também podem ostentar uma Louis Vuitton ou uma Prada. Piratas, também, em profusão.
Opções múltiplas para comer e beber. Desde pizzas e sandubas inofensivos nos cifrões até tabernas suntuosas onde o incauto deixa fácil três centenas de euros num repasto com sua amada. Estava nos meus planos devorar um carpaccio onde ele foi inventado, o Harry’s Bar. Um pouco de juízo impediu-me de trocar 100 euros por uma porção de carne crua fatiada. Confesso: mais do que o tino próprio, a sensatez alheia, da minha mulher, foi determinante para não cometer a extravagância.
Uma doidinha ávida por holofotes. Não entendi a razão do exibicionismo, mas embarquei na onda e também a retratei. Explico: nos arredores da Piazza San Marco, uma loura de olhos claros, passando frio num minúsculo vestido de noiva, fazia caras, bocas e posições libidinosas. Desnecessário dizer o quanto os marmanjos focavam suas câmeras na inusitada performance da blondie insinuante.
Acaso
São tantas as fotos dignas de nota, mas essa é especial pela figura e circunstância absolutamente casual.
Vagueando cheio de exclamações nos arredores da histórica Ponte dell’Accademia, falei pra Josi com uma ponta de inveja: "O Diogo Mainardi tem um vidão e um baita bom gosto. Vive de escrever, participa do Manhattan Connection e mora numa cidade inspiradora como esta".
E não é que nas proximidades da Basílica de Santa Maria della Salute, perto das 13h, ele acompanhava, na volta da escola, o seu caçula Nico. Segurava a mochila do garoto e andava a passos ligeiros. Distraído, não percebi quem era.
A Josi o reconheceu e cantou a bola. Quando ele já se afastava, eu gritei “Diogo” e pedi para registrar a imagem. Sempre ácido e contundente nos comentários na imprensa, Mainardi foi gentilíssimo, perguntou nossos nomes, de onde éramos e fez questão que o filho também fosse retratado conosco.
Parafraseando meu amigo João Fernando Palomo: os querubins da escrita conspiram pra esse tipo de encontro.
Vagueando cheio de exclamações nos arredores da histórica Ponte dell’Accademia, falei pra Josi com uma ponta de inveja: "O Diogo Mainardi tem um vidão e um baita bom gosto. Vive de escrever, participa do Manhattan Connection e mora numa cidade inspiradora como esta".
E não é que nas proximidades da Basílica de Santa Maria della Salute, perto das 13h, ele acompanhava, na volta da escola, o seu caçula Nico. Segurava a mochila do garoto e andava a passos ligeiros. Distraído, não percebi quem era.
A Josi o reconheceu e cantou a bola. Quando ele já se afastava, eu gritei “Diogo” e pedi para registrar a imagem. Sempre ácido e contundente nos comentários na imprensa, Mainardi foi gentilíssimo, perguntou nossos nomes, de onde éramos e fez questão que o filho também fosse retratado conosco.
Parafraseando meu amigo João Fernando Palomo: os querubins da escrita conspiram pra esse tipo de encontro.
3 comentários:
Uia... eu no blog do Lauro! E ainda no post que ele fala do Diogo Mainardi...tô podendo!
João Fernando
Olá, Lauro,
Fiquei muito contente de ser convidada para visitar seu blog! Adorei o texto!
Continue a nos escrever, afinal, nós precisamos dos escritores.
Abraço,
Stefani
Encontro pra ficar na memória e neste clique postado no blog. Nada mal... memórias de Veneza!!! Bjs
Roberta
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