Desde que o mundo é mundo, o bauru de lombo é coisa mais do que séria nesta província crepuscular. A devoção é tanta que chapeiros de final de semana reúnem amigos para uma esbórnia gastronômica nominada “bauruzada”. Desconheço outros lugares onde exista a “bauruzada”.
Bar do Formiga, Bar Canecão e Nosso Bar (o antigo), deliciosas lembranças!, foram estabelecimentos que marcaram época com baurus espetaculares. Quem provou algum destes tem o paladar gravado na memória gustativa.
O lombo dormido uma noite no tempero, cortado na espessura que proporciona suculência e aquele tostadinho por fora. O queijo prato tem que ter as bordas crocantes (a foto é real!) extrapolando os limites do pão. Da hora, fresquinho, o pão francês abraça o recheio sem ser prensado. O tomate, nem verde tampouco tão maduro, deve ser fatiado não muito fino e receber pitadas de sal na chapa. Eu gosto do meu com cebola, mas não acho falta grave comer sem.
Poucas e boas casas deste torrão seguem os preceitos fundamentais do bauru elencados no parágrafo acima. Uma delas, recém-inaugurada, é O Sr. Bauru, do competente e exigente Ney Balla.
Ele sabe do riscado e não vacila: mete bala nos ingredientes de qualidade inferior. [eu estava lá e testemunhei a devolução à Balla de um queijo meia-boca que o fornecedor quis empurrar]
Manda Balla, Ney!
O Sr. Bauru —por enquanto— é só no delivery, todos os dias a partir das 18h.
Pelo WhatsApp 19 99233-4321 ou pelo iFood.
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