Poeta incurável, escritor compulsivo e cronista irreversível, o amigo e confrade Fernando Dezena mencionou duas vezes este escriba glutão em seu texto dominical. As linhas dele, com a leveza habitual, passearam por bocas leoninas, mesas fartas, sítios elevados e almas idem. Sei lá o porquê (?), nas passagens em que ele cita-me há alusões a um café da manhã e uma leitoa desossada. Até parece que sou movido por compulsões gastronômicas! Isto posto, não quero aqui me gabar de ter sido o anfitrião do desjejum, tampouco o privilegiado convidado da pururucância suína n’altitude. Hoje, prefiro a vanglória nada vã dos duzentos mimos do Rubem Braga com que o Dezena agraciou-me. Ah, posso jactar-me da caneca de pingado como companheira matinal de lavras e leituras?
#ForaBolsonaro
Nenhum comentário:
Postar um comentário