Vi todos os episódios de Sem Reservas na Netflix. Amava esse cara!
Ele rodou o mundo pra comer e beber. Mais do que a mesa, ele mergulhava na alma dos lugares visitados. Ele compreendia e respeitava a diversidade. Não tinha exotismo que o assustasse. Ele provava de tudo com voracidade. Ele bebia sem freios, no ar, sem pudor. Seu programa era condimentado com o elemento humano, com viagens, com comida boa de qualquer tipo, com o melhor da existência.
Prefiro não me arvorar a entender os impenetráveis mistérios da mente humana. Fica só a lembrança e a obra de um sujeito incrível, um brilhante talento, espontâneo, que transbordava simplicidade e era mestre em contar boas histórias.
Esse imagem sintetiza bem a trajetória dele. De jeans e camiseta, em algum lugar da Ásia, sentado numa banqueta de plástico, comendo na rua.
Mais triste e menos temperada, segue a vida sem Anthony Bourdain.
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