Cuscuz com carne de sol, queijo coalho e vinagrete. O prato é servido na telha. O cuscuz tem aquele toque molhadinho, cheio de sabor, que só a manteiga de garrafa proporciona. O queijo coalho é dourado na chapa e a carne de sol é produzida pela própria dona do lugar.
A dona é Gerlândia Barros e o lugar é o Café na Bodega. Uma bodega arretada de boa!
Gerlândia, acompanhando o marido Carlos Lima,saiu do Ceará aos 25 anos para morar —imaginem o choque térmico e cultural!— na Finlândia. A ideia era ficar 48 meses, mas a coisa deu tão certo —no doutorado e no trabalho— que eles ficaram quase 10 anos.
São João da Boa Vista entrou na vida do casal quando o engenheiro Carlos, dentro dos planos de retorno ao Brasil, passou num concurso público para lecionar no campus local da Unesp.
Desassossegada e cheia de memórias afetivas nordestinas, Gerlândia importou de Fortaleza o irmão João e, juntos, em abril de 2018, como sócios, abriram as portas do Café na Bodega.
Nessa caatinga da Mantiqueira tem a delícia narrada no primeiro parágrafo, tem tapiocas com vários recheios, tem baião de dois, tem bolo de mandioca, tem suco de cajá, tem chapéu de cangaceiro, tem literatura de cordel...
O angu é porreta, o preço não vai fazer você pedir penico e o atendimento é massa!
E onde fica esse lugarzinho pai d’égua para o cabra merendar?
No sertão do Jaguari, na rua Campos Sales esquina com rua Dr. Teófilo Ribeiro de Andrade.
Vai lá, abestado!
Vai lá, abestado!
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