Aberto em 2008, o
Espaço 55 já perambulou por algumas vertentes do entretenimento. De paintball e
futebol society com lanchonete, ao nascer, para bar, restaurante e pizzaria até
dias atrás.
Sempre com êxito e
sempre aberto às mudanças necessárias decorrentes da dinâmica do mercado. A
vida não é estática. As pessoas mudam. As preferências vêm e vão.
Essa semana a casa
reabriu com foco, para ofertar o melhor, para jogar luz no que agrada há anos:
redondas napolitanas. Pizzas!
O responsável pelas 50
—8 doces— variedades do cardápio é o vargem-grandense Cézar Sbardelini
Franhani.
Volumoso —jamais confie
num chef magrelo—, no tamanho e no conceito, Cézão, sangue italiano de pai e
mãe, descobriu a arte das pizzas pelas mãos de tios em reuniões familiares.
Talentoso, de hobby
doméstico a coisa virou e ele passou a ser o pizzaiolo em festas de amigos.
Daí, foi um pulo para, com um sócio, abrir em Vargem Grande do Sul sua própria
pizzaria.
Sociedades, em regra,
têm prazo de validade. Quando ela expirou, Xandão Falco estava cá em Sanja
inaugurando o Espaço
55. O estabelecimento, no Baixo Santo André, raiou novidadeiro na
cena da província.
E nos Crepúsculos Cézão
aportou para mostrar seus dotes com os discos peninsulares.
Eterno aprendiz, de
Sampa, na escola de Ronaldo “Senhor Pizza” Ayres, e da Itália, em Caorle, ele
trouxe valiosa bagagem de cursos do ramo.
A leveza da sua massa
explica-se, entre detalhes, pelo rigor no descanso pré-forno —no mínimo 48h— e
pela parcimônia no uso do fermento. O cara é religioso nos pormenores técnicos
da boa cozinha.
Meu louvor sobre uma
das “filhas” do Cézão: berinjela. Sim, BERINJELA. Cobrindo o molho de tomate,
uma camada de mozzarella. Berinjela, pimentão vermelho, pimentão amarelo, alho
em lâminas, erva-doce, cebola e champignon são ingredientes da terceira demão
sobre a massa. Mozzarella, orégano e azeitonas fecham a capa dessa eminente
pizza autoral.
Arrepia, Cézão!!!!!
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