Insano tempo,
o tambor.
Bélicos ventos,
o horror.
Escola fuzilada,
o pente.
Ciência metralhada,
o cano quente.
Gatilho aviltante,
insensatez.
Coldre intolerante,
zero lucidez.
Triste bala,
do revólver.
Funda vala,
do cadáver.
O mal no apogeu,
o canhão.
Deus meu,
ele não!
[Orides ainda inspirando... frutos não tão bons, mas frutos...
Ela é a inspiração maior, mas a motivação que fez-me escrever esse poema especificamente é menos lírica e muito mais decorrente de um sentimento que mistura tristeza e indignação]
Um comentário:
A pena perene de Orides escreve (agora) escreveu (no passado) à angústia do ser humano, à insanidade dos insanos (de hoje). Grande!!!
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