Minha alma de cronista brinca com o lírico, mas ela resiste —e teme— transitar por caminhos essencialmente poéticos.
Inspirado pela palestra da Professora Elisabete Brockelmann, ousei poetar sobre a minha relação com a obra de Orides Fontela. O nome do poema, ORIDES, é óbvio, mas não consegui, e nem quis, fugir dele.
ORIDES
Árido é o verbo,
hermética construção.
Assusto!
Insondável significado,
simbolismo distante.
Insisto!
A captura do concreto,
o retrato do lúdico.
Absorvo!
Metáforas penetrantes,
passeio (anti)lírico.
Flerto!
Há flores,
cores.
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