domingo, 28 de agosto de 2011

Doces progressos

Da série “Evoluções”

mamão-formosa

Coisa de 30 anos atrás. Café-da-manhã: minha vó Fiuca me iniciava nos prazeres frutíferos cortando meio mamão caipira e servindo-o sob açúcar refinado. A fruta, muito saborosa, carecia de doçura. Anos depois, o tipo papaya era pequeno e bem doce, mas produto caro e pouco acessível aos não hóspedes de hotéis 5 estrelas. Coisa de hoje. Dia destes comprei um mamão formosa no BigBom. Fruta gigante que saiu por menos de R$ 3,00. Grande, saborosa e dulcíssima. Meus vivas aos estudiosos japas, craques de laboratório, que fariam, hoje, com que minha vó Fiuca economizasse alguns quilos de açúcar. Viva o mamão doce!

 

brigadeiro_de_colher

Bela sacada dos bufês infantis. Na festa todo mundo comia a bolinha de chocolate um tanto seca e envolta em cacau granulado. Em casa, prazeres mundanos!, quem não adora comer brigadeiro de colher em porções homéricas? E não é que agora as festas infantis servem o doce da forma como mais gostamos de comer (ver foto). Bem verdade que a tacinha e colher são minúsculas. Uma das poucas coisas que ainda me atraem a aniversários de crianças é esse brigadeirinho de colherzinha. Viva o brigadeiro de colher!

2 comentários:

Ana Lucia Finazzi disse...

olá meu confrade e amigo gastronômico/intelectual.
Nada contra o brigadeiro tradicional de bolinha ou colherinha, embora tenha reservas quanto ao consumo de chocolate que, apesar de ter um sabor insubstituível ( os incas o chamavam de alimento dos deuses) me causa enxaquecas também homéricas.
Acho que em breve teremos docinhos de mamão formosa, em versão ligth, para acompanhar as dietas da moda.
abraço

Marcelo Pirajá Sguassábia disse...

Meu caro escriba glutão, enfim um post novo por essas plagas! Com tantas viagens internacionais, o amigo nos deixou à mingua nos rincões de Beloca e arredores. Dieta etíope de letras bittencourticas...
Entre o mamão e o brigadeiro de colher, você não me deixa outra alternativa. Exceção se faça aos sábados, quando mando a dieta às favas. Abraços macaúbicos.