quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Lanches Ueti
















Depois da labuta, cinza!, São Pedro sinaliza mais água nesse janeiro mais que encharcado. O jeito é comer rápido e voltar pra minha suntuosa suíte no Hilton Sheraton Líder em Rio Claro downtown. Depois do previsível e asséptico M amarelo do almoço, quero algo mais da província, mais “pé sujo”. O porteiro do hotel, santa criatura!, dá o mapa da mina: Lanches Ueti, “o melhor sanduba da cidade”. Tenho uma crença ferrenha em dicas de porteiros de hotéis. 

A avenida quase deserta e as instalações ordinárias afugentam os menos aventureiros da gula. Se assusta uns, excita outros, como o parvo e esganado autor destas.

Sem empregados, a família japa trabalha sério. Pelas conversas, identifiquei o nome de três deles: Kyiochi, servindo e cobrando, Nelson, o chapeiro, e Célia, uma faz-tudo. A placa puída revela quase seis décadas de tradição: “Desde 1955”.

Do cardápio enxuto de sanduíches e pastéis, embarco num bauru de calabresa que vem na baguete de 100g (ainda tem a opção do pão de 150g e recheios de carne, frango, pernil e lingüiça de porco).

Para um nativo de Sanja que reverencia o bauru de lombo desde sempre, o lanche dos Ueti deleita, satisfaz e surpreende. O pão é fresco, a calabresa condimentada na medida e retirada da chapa bem antes da secura. Tomate e queijo complementam e honram a liturgia baurueira. E pra beber? Um tal Zé Cadela, popular no pedaço, sorve uma Original enquanto lamenta a morte de um advogado conhecido. O blogueiro, discípulo momentâneo do Rivotril, vai de Coca. E, lindo!, a família Ueti tem o refri nas lendárias garrafinhas de 290ml.

Depois de 100g de pão francês honestamente recheado e 580ml de Coca-Cola, sob o aguaceiro anunciado no primeiro parágrafo, volto correndo pros meus majestosos aposentos, não sem antes agradecer ao bem informado porteiro.

Serviço: Lanches Ueti - Av. 1, 34 – Centro – Rio Claro, SP
Ah!, a Ueti family tem delivery: (19) 3524-3016

sábado, 23 de janeiro de 2010

Brio sânjico

Em meados de 2007 já escrevi sobre Martinho e a Milagros. Link aqui. Desde então, a empresa e o seu criador já foram objetos de inúmeras matérias jornalísticas nos mais diversos veículos da mídia brasuca. E a mídia veio por conta do sucesso, do produto inusitado e da inventividade compulsiva do empresário. Na visita de Bento 16 ao Brasil, orgulho!, o incenso usado nas celebrações foi made in Sanja. Recebido no Vaticano, orgulho macaúbico ao quadrado!, Martinho recebeu a sagrada incumbência de desenvolver um exclusivíssimo incenso papal. Que, ao que consta, já está na fase final de elaboração. Não demora muito e a fragrância litúrgica na Piazza di San Pietro vai ter uma inevitável remissão ao Reino da Beloca. Sua Santidade, quem diria, vai abençoar os fiéis com o aroma dos ribeirinhos do Jaguari.
Olha aí o belo vídeo institucional da Milagros:

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Mudança

















Colegas de trabalho e amigos de Sanja,

Alguns sabem, tive um segundo semestre com a saúde emocional complicada.
Por esta razão, tomei a difícil decisão de mudar de ares. Pedi a mudança e a Regional aceitou.
Assumi dia 20/01/2010 como gerente no PV Cidade Azul, na cidade de Rio Claro. Estou muito feliz pela forma calorosa com que fui recebido lá.
Gostaria de sair de São João em circunstâncias melhores, mas o Homem lá de cima não quis assim. E não será este reles herege que irá brigar com os desígnios divinos.
Tive muitos bons momentos na agência São João, fiz muitos amigos entre colegas e clientes, e acho que dei uma pequena contribuição para os negócios do PV.
Quero agradecer a todos da agência e da retaguarda que nestes quase três anos aturaram as minhas falhas.
Agradeço em especial a Magali, que proporcionou a minha ida para São João e confiou-me a sua eventualidade.
Também, de modo especial, agradeço os colegas com quem trabalhei mais tempo diretamente e que muito me ajudaram na condução do segmento: Dener e Ricardo Petreca.
Ontem, no horário de almoço, cruzei com a Rosana Anadan nas ruas do centro de Rio Claro. Ela que foi a minha primeira gerente quando entrei na Caixa em Mogi Guaçu.
Falo isso só para exemplificar que na Caixa ocorrem muitos reencontros e dizer, além de muito obrigado, ATÉ LOGO!
Amo muito essa cidade e tenho a certeza que algum dia vou reencontrar a minha felicidade profissional sob os Crepúsculos Maravilhosos.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Caminhos abertos

“No Jardim Botânico, a loucura da consciência sob a chuva que limpa”. Que profundo! Vale ver até o final. De verdade, coitada da mãe dela!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Orgulho bandeirante

Vídeo apresentado em Indianapolis (EUA) durante o evento de lançamento da temporada 2010 da Indycar Racing. São Paulo vai sediar uma das etapas do campeonato.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

DELL: Patranha desavergonhada!













Comprei um notebook DELL no fim do mês de novembro de 2009 via site do fabricante. Ao personalizar o equipamento, não consegui excluir o mouse wireless da Microsoft. Achei que era um brinde, mas era um "brinde". Na confirmação do pedido via e-mail eles já confessam a venda casada: são gerados dois pedidos, sendo que o mouse da Microsoft tem o valor "simbólico" de R$ 104,50. Qualquer um sabe que este é o valor de mercado de um mouse wireless, aliás, acima do preço de mercado. Recebi dentro do prazo estipulado o laptop e a mochila, mas nada do “ratinho” sem rabo. Na verdade até gosto do “roedor” e provavelmente compraria um do tipo. Reclamo aqui da venda casada, mas principalmente da NÃO entrega do "brinde" até hoje. E mais, durante todo o mês de dezembro a DELL continuou a empulhar os incautos consumidores, pois persistia ofertando a venda casada do notebook com o mouse wireless, sendo que, pelo visto, a empresa não tinha estoque de “ratos” para atender a demanda. Pelo marketing agressivo nos principais sítios da internet, jurava que a DELL tinha um sistema de vendas e entrega eficiente. Nada! Embuste dos brabos! Patacoada descarada! Patranha desavergonhada! Caí uma vez na lorota, não caio nunca mais. Voltarei a adquirir meus equipamentos de informática nas velhas, boas e confiáveis americanas.com e extra.com. Sou, ainda, um mouseless.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Maleta atômica





Recebi o link do confrade Wildes Bruscato. Fantástica animação! Já tem mais de 3 milhões de acessos no YouTube e o lerdo aqui ainda não conhecia. Brilhante criação!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Boris e Acácio












Por conta da barbaridade preconceituosa perpetrada por Boris Casoy contra os garis, pulula no Twitter link de um blog que reproduz matéria da revista “O Cruzeiro”, de 9 de novembro de 1968, que tem uma chamada de capa “Como funciona o CCC (Comando de Caça aos Comunistas)”.
Na página 22, sob o título “Alguns nomes do terror”, Boris Casoy entre eles, Acácio Vaz de Lima Filho é assim descrito:
“Acácio Vaz de Lima Filho também anda armado. Sofre de crises nervosas e ataques histéricos de violência gratuita. É um psicopata, na opinião dos colegas que preferem afastá-lo de missões delicadas. Mora na Rua Jaceguai”.
Consta aqui em Sanja que, quando a revista circulou, o pai do Acácio, envergonhado pelas insanidades do filho, mandou comprar todos os exemplares nas bancas da cidade.

Fonte (clique sobre as páginas para ler a matéria):

Algumas das minhas blogadas com o Acácio (clique):

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Por bosta!

Há tempos, viajando com uma colega de trabalho, conversávamos sobre algumas peculiaridades crepusculares. Ela disse, entre umas e outras beloquices triviais, que o irmão quando universitário em São Carlos foi apelidado com a expressão que intitula este texto. 

O mano da Tininha abusava do bordão para enfatizar suas teses: “cara, a prova foi difícil por bosta!”; “ontem, na festa, fiquei travado, bebi por bosta!”; “aquele professor é chato por bosta!”.

Depois da história da alcunha inusitada, fiquei com bosta na cabeça. Em amplas consultas nada científicas, com nativos e estrangeiros, me dei conta da origem macaúbica do “por bosta!”. Pensei em pedir auxílio a alguns colegas historiadores da Academia. Melhor não. O Falconi, o Lorette e o professor João Scannapieco têm resgates históricos bem mais importantes que o excremento verbal que permeia a cachola deste escriba.

O confrade Wildes Bruscato, compadecido pela enfezada pesquisa deste blogueiro, revelou sem maiores detalhes o autor do carimbo fecal: Neno Quessa.

E aí Neno, é verdade que você pariu mais essa? Meio irritado por ser despertado da sesta, ele contou que o “por bosta” deve ter sido cunhado pela primeira vez nos idos da década de 50. Neno nega a paternidade do advérbio de intensidade, mas assume a propagação radiofônica dele. Em meados dos anos 60, Compadre Fica-Fica acordava a audiência da Piratininga com o programa “Amanhecer na Roça”. Na época, quando um resfriado o impediu de empunhar o microfone, ele mandou o rebento Neno para apresentar a atração. No dia, as Casas Pernambucanas, patrocinadora, liquidava tecidos e retalhos. Depois de ler o script da propaganda, Neno arrematou com um caco antológico: “Comprem nas Pernambucanas, é barato por bosta!”.

Foi um bafafá. Alguns ouvintes indignados, Neno foi repreendido pela direção da emissora e o Dentel ameaçou suspender a programação por três dias. Se uns poucos se sentiram ofendidos, a maioria adorou ver a voz das esquinas nas ondas da Piratininga. Até então, o “por bosta” era mais popular nas bocas da plebe rude. Depois, e até hoje, o crepuscular, de qualquer classe, da gema ou por adoção, enche a boca pra falar da sua província: “São João, ô cidade boa por bosta!”

Em tempo: Esse Google é bão por bosta! Botei a expressão no buscador e olha aí no que deu: clique aqui e leia o rebosteio

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Município Digital













Recebi da Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de São João da Boa Vista o release que trata da formalização do convênio “Município Digital”.
Pelo acordo, o Governo do Estado fará um aporte financeiro e dará apoio técnico na implantação da rede wireless. Ao Executivo Municipal caberá a aquisição dos links, contratação de pessoal, compra e manutenção do equipamento. O convênio tem como objetivo criar o acesso gratuito à internet banda larga a todos os moradores da cidade por meio de rede sem fio.
Louvável a ação do Poder Público no sentido de democratizar o acesso à rede mundial de computadores. É uma ação que visa os mais necessitados, muitos já dotados de computadores, mas sem recursos para assinatura mensal de um plano de banda larga.
Claro que num primeiro momento ajustes serão necessários para o pleno funcionamento do sistema, mas o quê se espera é uma rede com cobertura total da cidade, velocidade estável de navegação e conexões sem interrupções.
Internet, hoje, já é uma necessidade básica tal como água, luz e telefone. E Sanja, crepuscular e irradiadora de cultura, tem que trafegar com vigor no fluxo do progresso digital.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Isso é uma vergonha!



A fala preconceituosa e a desculpa tímida falam por si só. Antes de ser demitido pela Band, Boris deveria repetir o vídeo no Jornal da Band. Findo o vídeo, olhar para a câmera 2, fazer cara de indignado e bradar: "Eu sou uma vergonha!"