Na CBN, orgulho!, Max Gehringer fala porque as Copas de 1958 e 1962 foram marcantes para os sanjoanenses. Aperte play e encha o peito!
Na CBN, orgulho!, Max Gehringer fala porque as Copas de 1958 e 1962 foram marcantes para os sanjoanenses. Aperte play e encha o peito!
É certo que a bandalheira está instalada em todas as Casas Legislativas das unidades federativas. Em graus diferentes de contaminação, nenhuma passa num exame de assepsia. É fato, ainda, que uma das mais corruptas Assembléias é a do Rio de Janeiro. A coisa lá não tá totalmente perdida porque tem uma mulher cheia de brio.
Tiro o chapéu pra coragem da deputada Cidinha Campos. Ela, sem freios na língua, não se rende ao corporativismo e detona colegas. Retórica contundente a serviço da ética. Pena ser uma voz lúcida quase única no lamaçal da cena política. Confiram aí o grito forte contra a podridão.
Cidinha Campos X Álvaro Lins
Cidinha Campos X José Nader (1)
Cidinha Campos X José Nader (2)
Cidinha Campos X José Nader (3)
Sobre o último post.
Dado a invencionices e maionésicas viagens, desta vez o blogueiro usou personagens e histórias reais. Esclarecendo meia dúzia de questões sobre suspeição de ficção, nomeio os bois que gentilmente colaboraram com o texto:
E depois do texto finalizado, recebi do colega de Academia João Otávio Bastos Junqueira o belo relato que segue:
Já saí e voltei de São João inúmeras vezes e pelos mais diversos motivos.
Estudei fora, trabalhei fora, viajei muito, etc etc. Mas um retorno me marcou muito.
Estávamos, eu e cinco mulheres (esposa, 3 filhas e sobrinha) em viagem, quase chegando a Ribeirão Cascalheira, cidade no nordeste do Mato Grosso, a cerca de 2000 km daqui. Era manhã de sábado no Carnaval de 2005.
Uma estrada deserta no meio do nada e um enorme buraco, uma cratera. Um motorista prudente, mas distraído no momento, pneu estourado e carro capotando no asfalto quente. Uma cena feia, apavorante.
Socorrido, acudidos no hospital mais próximo, noves fora e só uma luxação de clavícula e uns pequenos cortes no motorista. As mulheres, nem um arranhão. Quase um milagre para quem viu o carro que o seguro deu perda total.
Viagem interrompida e planos abortados. Vamos voltar para casa.
O seguro providencia dois carros para levar toda a matula até Cuiabá o aeroporto mais próximo (próximo? 650 km de estrada muito ruim).
Na saída, cerca de 100 km, o carro que levava minha esposa e duas filhas literalmente pega fogo que foi controlado. Abandonamos motorista e carro e juntamos tudo (conteúdo de uma caminhonete cabine dupla) agora em um Gol.
Viagem que nunca acabava. Chegamos em cima da hora para o vôo. Inúmeras conexões depois e chegamos a SP. Outro carro esperando para trazer-nos a São João. Chegamos de madrugada.
A visão da cidade iluminada vista do morro de acesso à fazenda Barreiro (morro imediatamente antes do pedágio no sentido SP - São João) me emocionou.
Naquele momento dei sentido a tanta coisa em minha vida e a visão de minha cidade, na presença de minha família e naquele contexto foi uma cena inesquecível.
Linda e marcante!
É isso.
Cantante de raro talento que resplende nos tablados crepusculares, Silvia já gorjeou a dor do desterro. Na primeira década de vida, a labuta do pai no Paraná fez a infante descobrir o quanto a visão das luzes desta Sanja emociona os exilados quando eles retornam às margens do Jaguari.
Da urbe bandeirante Sumaré, Paulo pede a benção da Beloca uma vez por semana. Ele baixa na província para aprender o Aikido com um dos maiores nomes do Ocidente nesta arte marcial, o sensei Luiz Fernando Salvador. O mestre desta técnica do Sol Nascente escolheu nosso pedaço de belo Sol Poente para viver e ensinar.
João é um macaúbico de sobrenome vencedor no mundo empresarial. Cosmopolita, no recreio e na faina, ele conhece o planeta. Quando o coração aperta não há cura na efervescência cultural de Londres, nem no céu límpido da Côte d´Azur e muito menos nas cores e nos sabores peninsulares da Velha Bota. Ele só reencontra o calor do aconchego no pé da Mantiqueira.
Da Paulicéia, Eliza, uma lavradora poética, aterrissou há pouco nas alamedas de Madame Gertrudes. O breve período já foi inspirador de reverências líricas a este naco caipira da locomotiva do país. Ela louvou o som do vento que sopra da serra, sublimou a madrugada com lua, decantou o cacarejo do galo despertador e os miados felinos da vizinhança.
Na adolescência, sem direito de escolha, Ana Cláudia foi com a família para o exílio casa-branquense sentindo que o fim do mundo estava próximo. Tempos depois, casada e já dona do próprio nariz, voltou ao Crepúsculo para, com o marido, empreender manipulações químicas a serviço da estética e da saúde da plebe trabalhadora. Prosperou e fez história como a primeira mulher a presidir a Associação Comercial.
Muito mais do que ligar dois pontos geográficos, a Ponte do Arco junta e rejunta afeições de quem chega ou retorna a este torrão tão bem iluminado pelo Arquiteto celestial.
Belíssima imagem de um dos ícones desta Sanja. A foto da Ponte do Arco vai inspirar o autor destas a lavrar umas linhas para o projeto “São João em vitrina”.
Responsa das grandes! Logo quero gravar o texto neste espaço e nas vitrines das alamedas crepusculares.