domingo, 24 de fevereiro de 2019

Quibe Cru


Achei meu quibe cru perfeito, ou melhor, eu fiz meu quibe cru perfeito. Depois de comê-lo assim em alguns pequenos restaurantes paulistanos, arrisquei na proporção carne/trigo que mais agrada meu paladar. Mais carne(600g) e menos trigo(100g). O vermelhinho acentuado não deixa só o prato mais bonito, ele fica muito mais gostoso. Hortelã, cebola picada, pimenta-do-reino, azeite e sal se juntam aos seiscentos gramas de patinho magro moído e cem gramas de trigo hidratado por quatro horas. Depois de hidratado, o trigo deve ser espremido com as mãos numa peneira para tirar o excesso de água.

Sobre o pão sírio: coisa mais do que séria. Não precisamos mais “importar” da 25 de Março o pão sírio verdadeiro. Aqui em São João, o Big Bom vende dois selos que não fazem feio —Pita Bread e Wickbold. Gosto mais do primeiro. 

PelamordeDeus!, gente, padarias por aí vendem um negócio esquisito que eles chamam de pão sírio. Massa grossa, amarelada, esfarela fácil. Só o formato circular é igual ao original, só...

Ainda o pão sírio: o amigo Michel Zimber deu uma dica bacana de como aquecê-lo antes de servir. Numa boca de fogão acesa, jogue o pão direto no fogo por alguns segundos e vire. Funciona.

Homus e babaganoush também estão na foto deste almoço de sábado. Deliciosos, corretíssimos, comprados da Damascus Cozinha da síria-crepuscular Lynn Lahham Midani.

Meu projeto de próximo quibe cru: fazê-lo como no Oriente Médio, com carne de cordeiro.

Nenhum comentário: