quinta-feira, 13 de junho de 2019

O bauru


O bauru (de lombo) é quase uma religião neste torrão crepuscular. Muitos fazem, poucos fazem bem.

É unanimidade que um dos baurus que mais marcaram paladares na província foi o do Canecão, nos áureos tempos do seu Jorge.

O Canecão, repaginado, reabriu, e eu comemorei essa ressurreição nas minhas mídias. São João comemorou. O bar está bombando desde a reabertura, mas...

Mas o bauru não estava correspondendo à expectativa de quem conhece um bom bauru.

Silvinho e Fernando, os novos proprietários do Canecão, viraram a mesa, ou melhor, a chapa.

Contrataram o já conhecido chapeiro Jesuel Militão. O cara é fera. Mudou quase tudo: o tempero do lombo, o ponto de fritura, a montagem do sanduba, enfim, a essência do bauru.

Hoje, da forma como é feito, o bauru do Canecão honra a memória do seu Jorge e o nome do icônico bar.

Fodaço!


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